Uma da manhã: acordada!.
O tempo passa devagar, intenso e leve.
Compreensão dos paradoxos da vida
e do que necessito para aceitar a inefável mudança.
Acolher que Deus me oferta lugar seguro e o melhor.
É preciso atentar-me aos cuidados que o criador proporciona,
aceitando o que a inteligência do corpo solicita atenciosamente.
Quantos de nós ainda lamentam os caminhos que a vida conduz até à doença?
O corpo clama, a alma grita, enquanto o espírito tenta ordenar: o caminho não é por aí!
Estudo fino o de se conectar, entrar no mais íntimo de si, lograr conhecer-se:
assusta, mas é necessário.
Corpo, mente e coração, inseparáveis se realmente quisermos alcançar
um degrau de sapiência.
Pensar, sentir, agir,
só assim burlamos nossa tão devastadora inércia.
Barra Vento, sacode de açoite,
rodopio atravessando eras por entre espaços de encarnações várias.
Uma da manhã: acorda! Decifra-me ou lhe devoro!
Ana Maria,
de profunda olheiras lunares
Que bom, já estou maquiada pela Lua!!!
***
Quando sentimos a polifonia do universo e a composição infinita da verticalidade que nos conduz, já não faz mais sentido falarmos em "autoria" ou qualquer coisa que encarcere a expressão nas fronteiras do exclusivismo.
Ana recebe a inspiração, Flavia e Fatima desenvolvem o tema livremente. Crescemos juntas e te convidamos para integrar esse trio que sonha em ser orquestra.
Se sentir o chamado, deixe sua viagem nos comentários. Aqui, ele não se perde na linha do tempo. Outros podem ler e aumentar essa corrente. "O Poeta não é somente aquele que escreve, mas sobretudo aquele que interpreta."
Achei maravilhoso! Quero participar desse belo encontro de humanidade!