Estou sensível
Perdi os sentidos, perdi-me de mim

Contida em meu continente de esperança
Ao olhar pela janela vendo dançar a natureza elegante
Até mesmo as árvores estrondosas, formosas, desfolhadas,
com seus grandes galho secos
Balançando ao vento em harmonia quase pranteada como chuva
A melodia, ao meu som, Yann Tiersen, dentro do eco, na natureza, o sopro invisível do vento.

Ah!, que fascínio é esse que me dá?! O giro, o ciclo, o sopro, acalento de minha alma a contar que tudo em vida, passa e repassa: e eu transpasso, reformulo, dissolvo, me Resolvo, me resoluto e luto, ah!, como luto!!!!
O inverno é a conexão com o sutil da alma.
Chega a primavera
O corpo aquecido, comprimido, retorcido, recebe dos raios de sol
A força ativa pulsante de meu interior.

Ana Maria, primaveril.
***
Quando sentimos a polifonia do universo e a composição infinita da verticalidade que nos conduz, já não faz mais sentido falarmos em "autoria" ou qualquer coisa que encarcere a expressão nas fronteiras do exclusivismo.
Ana recebe a inspiração, Flavia e Fatima desenvolvem o tema livremente. Crescemos juntas e te convidamos para integrar esse trio que sonha em ser orquestra.
Se sentir o chamado, deixe sua viagem nos comentários. Aqui, ele não se perde na linha do tempo. Outros podem ler e aumentar essa corrente. "O Poeta não é somente aquele que escreve, mas sobretudo aquele que interpreta."
Uma empolgante e deliciosa viagem pelo trem da poesia, onde os vagões se acrescentam ao sabor e dispor dos poetas. Fascinante.
Obrigada por permitir ser passageira.
Fatima Rosa, no vagão de carga! rs