O mundo das batalhas
- Ana Maria
- 28 de abr.
- 1 min de leitura
No sonho eu encontrei
Alguém para pôr a culpa
Acordei no mesmo horário
E me vi desnuda
Sem coragem
De questionar
Porque me deseja a culpa

Nos golpes bem executados
Parecia um espadachim
Querendo defender que
A culpa não depende
Só de mim
De que vale encontrar um vilão
E não acercar-me do meu coração
Que sente que já não luta
Para saber afinal
De quem é a culpa

De uma coisa sei,
Além de mim
Busco não transferir
Heranças não permitidas
Aquilo que herdamos e que molda
O obscuro habitante no sonho que reage e diz NÃO!
Cumplicidade, você minha emoção.
Revejo meu corpo dolorido
E sei que por instinto
Pegaria com a mão
E retiraria a dor
Da vivência transferência vivida e agora não.
Essa habitual em mim, entrega pra terra
As batalhas perdidas na platéia da vida outra
Que não pude escolher para mim.
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