Faz o exercício de observar a sua boa parte em tudo que o rodeia.
Quando Francisco era menor, tive dores articulares, pois na rotina da Maternidade diurna e noturna, não consegui me alongar. Me diz rígida e meu corpo chamou minha atenção da pior forma: por meio de dores.
Fui a massagistas para sanar a questão e tempos depois já não me lembrava.
Hoje, quase três da manhã, meu parceiro levantou pela terceira vez nesta noite e estava exausto. Meu filho mais velho chamava incessantemente, pois havia se perdido do travesseiro e das cobertas.
As noites estão frias por aqui. Atenção redobrada com aquecer as crias.
Escrevo esse texto e já mandei mensagem para minha médica e médica das crianças. Amanhã não conseguirei sair pra dançar com as mulheres, sinto por isso, porém meu corpo pede, descanso.
Aceitar isso me faz querer chorar, sem sair lágrimas, choro de silêncio que só mãe entende.
Hoje, a mãe de uma amiga querida se foi. O luto a tomou completamente. Fiquei imaginando o que passava em seus pensamentos. Quantas histórias de mãe e filha estavam ali armazenadas... Agradeço por poder crescer em vida, mesmo que as dores me indiquem um caminho.
É preciso tempo para a Mãe. Tempo de cuidado, de receber atenção, de me nutrir para perpetuar a nutrição dos meus frutos filhos.
Essa consciência corporal surge em meio aos fluxos obstruídos no campo energético, físico, mental e emocional. Tudo fluiu para que eu ficasse assim. Essa foi minha busca! Onde cultivei e agora colho os fruto. Não tão saborosos, porém necessários para o meu Bem Viver!
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