O que fica quando tudo parece mudar?

Quais partes de mim ainda insistem com o velho?
Posso compreender, ao me voltar para a Natureza, que a mesma se renova e regenera e que não se trata de raízes e sim da parte visível.
As raízes são alicerce, base para o caminhar, ou melhor, bases de se alinhar, perceber essa composição múltipla única e impermanente.

Tradução, transmutação, base, respiro na emoção e percebo o que agora me parece óbvio .
Há mais espaço vazio do que conteúdo.
Meu corpo não conhece competição, ou se a conhece afirma, somos todos pela vida!

Uma orquestra bem regida de vazio.
Alma desnuda e trazida a ser amor.
Há mais espaço vazio.
Não se apegue às emoções.
Viva-as! 💖
Sim, estou e caminho na era onde tudo muda.
Uma jornada, uma ferramenta para apoiar nossos processos e ancorar o nosso corpo na consciência da transitoriedade e da possibilidade de cura, de dentro pra fora, todos os dias - toda hora.

Ana Thomaz nos diz dos territórios que habitamos e de como podemos mudar, transformar, acolher e identificar o que em nós precisa mudar de percepção.
Hoje me afino com esse propósito.
De extrair o puro do impuro.
De me perceber em constante trabalho do vazio.
Esse trabalho de artista que traduz a arte ao acesso de todos.
Sobre a educação, essa autoeducação única tarefa que necessitamos fazer.
Todo dia esse trabalho para melhor servir.
Viver o propósito com amor, nos perceber equidistante da alegria e do sofrimento, como seria viver em puro equilíbrio.
Como é bom.
Poder estar na natureza, permeada de vazio e preenchida de conteúdos que me dizem de mim.
Em constante transformação.

Ana Maria
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