Vamos chamar o vento ….
Na chegada desse mês invernal, os ventos convidam ao esvaziamento da mente e à escuta do coração. O frio, costumeira novidade, fez-se caminhada na jornada do ano inventoso de mim. A ventaneira, anuncia a transição, que faz cair as folhas, adubando meu duro chão.

Em meu caminho, na certidão de seguir meus sentimentos, ouvindo e aprendendo com o ventrículo esquerdo do meu coração.
Seguindo e retrocedendo dando passos para trás, passos de curupira pensando antes de agir, ou não, fazer novamente, tudo, sem a culpa do erro, na rebeldia do vento.
Aprendendo com eles, adestrando-me com o todo, que se faz de tolo sobrevivente a todo momento.
Percebendo que os encontros são guiados pelo Tempo, nos desencontros de seu atemporoso temporal.
Por mais simples que possa parecer,
trazendo consigo grande, a imensa ciência, de vivermos no Círculo Mágico do Sem Fim.

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