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Oficina de herbalismo

  • Foto do escritor: Ana Maria
    Ana Maria
  • 16 de abr.
  • 3 min de leitura


Em nosso primeiro curso em São Cristóvão de Las Casas podemos perceber a potência que é estarmos juntos, reunidos e como a sabedoria que trazemos dos nossos ancestrais. Vivenciamos momentos de recordação, saudade, emoção, redescobrindo nossas potencialidades, de mãos dadas, mulheres a trabalhar seus corpos, mentes, e Espírito. Sem percebermos, a magia acontece e a pomada se transforma!



As plantas oferecem o seu amor em forma de princípio ativo. Ativas, nos colocamos para mentalizar e potenciar os efeitos curativos da planta.


Compartilho a história que vem do subúrbio do Rio de Janeiro e, agora, está no subúrbio doméstico. Me sinto feliz e grata por essa oportunidade de exercer um trabalho nobre na minha perspectiva. Agradeço a todos aqueles erveiros e erveiras com os quais e com as quais aprendi e sigo aprendendo a Rede FitoVida e Rede Grãos de Luz.


À Boa Vista e sua vizinhança que me ensina sobre o trabalho coletivo, gratidão!



Durante nossos dias na praia me comuniquei com Tatiana, Colombiana, sobre meu trabalho coletivo com a Rede FitoVida no Brasil. Elas reclamaram dos mosquitos da praia. Ao chegarem em São Cristobal de las casas, Mariana começou a ter uma reação alérgica pelas picadas dos insetos e Tati me perguntou se eu teria a pomada para sua companheira usar. 

Falamos sobre a possibilidade de fazer um curso e ensinar as meninas a fazerem a pomada. Porém, Tati disse que precisavam urgentemente. Presenteei elas com a pomada e um creme hidratante em barra. Dias após, elas entraram em contato para agradecer e dizer que a pomada tinha auxiliado no processo.


Dias depois, propus a Tati sobre a vivência e desenhamos como poderia ser. 

No mesmo dia, ela me diz que as outras mulheres do doutorado também adoraram a proposta e que poderíamos fazer na próxima semana. 



A troca de saberes no compartilhamento foi incrível, todas carregam consigo conhecimentos sobre as plantas. Seja por meio de histórias de avós, seja por experiências vividas e compartilhadas. Muitos relatos sobre melhorias na saúde foram feitos. Uma alegria saber que se sabe e aprender com as histórias de outras mulheres. 



Até chegarem todas, foi oferecido um coffe break feito por mim: pães, bolos e pastas além de suco, chá e café. Daí, fomos trocando receitas de alimentos do Brasil e outras similaridades com a América Latina. O grupo pode se entregar aos poucos pois cada uma vinha de uma semana cheia de atividades pessoais e, ao final, senti que estávamos alinhadas com a proposta oferecida. Elas se entregaram ao processo e me senti super feliz.


Em roda, fizemos a dança da primavera e elas gostaram muito, senti a presença da infância entre elas. 



Por entre as flores vou passear, 

viva a primavera

com suas flores coloridas

trazendo alegrias multicores

salve as fadas e gnomos

e todos os seres da Natureza. 



O grupo participou do momento do início do corte e do fogo e eu estava consciente da potência que é se envolver no processo. Fizemos a oração das Mãos de Luz e todas puderem sentir o prazer de estarmos juntas. 



Tiramos uma carta para o grupo e, voluntariamente, as meninas foram tirando cartas para cada uma com mensagens pessoais. Sinto que isso trouxe uma integração para elas mesmas e também contei sobre a história do oráculo para a intensão de fazer o Pão com consciência. 



Acredito que  essa prática grupal trouxe felicidade, preenchimento íntimo, amizade, foi possível ouvir, na avaliação, o quanto admiram umas a outras e são abertas, amorosas e acessíveis. 



A ideia é promover um encontro a cada mês para grupos específicos, podendo ser no espaço do restaurante ou em ambientes diversos. Casa de amigos, escola, centro de pesquisas e outros. 





 
 
 

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