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O mito de Quiron

  • Foto do escritor: Ana Maria
    Ana Maria
  • 30 de mai.
  • 1 min de leitura

A ferida da alma


O que atravessa gerações 


O masculino ferido, devastado, apenas oferecendo o que recebeu. 


Seriam os Deuses e as Deusas 

Manadas, que ao ofertarem amor, 

Recebem paralisação inexplicável da alma?


O que se passara ao longo dos tempos

Na luta primitiva, na preocupação constante dessa sobrevivência alardeada da Falta ?!


Seria aqui o momento díspar de se compreender que ações seguem reações?!


Feliz de mim que sou mulher e adquiro com a vida de meu ventre, a capacidade de transformar a “normalidade do ser”.


Meu mundo muda hoje com perspectiva de dias melhores, sempre e sempre, numa constante infinda. 

E luto, persisto e insisto em ser feliz. Conquisto tempo e dignidades minhas, minhas e além, tamanho esforço! 

Essa indígena que vê suas selvas, suas veias sendo devastadas,feridas em sulcos por arados aflitos a semear no ventre de Gaia, que ternamente sorri. 


Ouço as  sementes lançadas em escorregas,  tal qual  crianças, submergindo para enraizar, alargando para robustecer e querendo as nuvens, porque sonhar é preciso. Ter a ousadia de chamar-se:Tília!!! 


Cuidado,crescer dói, amadurecer sem forja, é insano. É o padrão doloroso da flecha fincada para sempre ,que se repete, é a doença sem cura, sem poder atingir a libertação.

Coragem sem armas de total desatino, é um cristianismo sem volta.


Amém.


 
 
 

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