Organizo, no meu trânsito pessoal, alcançando a fé que é comigo e que muita “gente”, por descuido ou insensatez, se pretende a incomodar, nem imaginando as Constelações observadas e por mim conhecidas.
Estou já no limite há tempos, sem saber se é amor ou comodismo, mas ninguém deveria se alojar sabendo-se mais.
Sob o trilho dos meus passos, minha terra é firme, meu chão é seguro, não desmorona.
Desejo manifestar e assim decreto.
Meus anseios, por homem nenhum serão adiados.
A força masculina que foi irradiada, já foi feita cura em sua criação divina e por mim humanizada.
Sou Constelação de suporte, não de ancoragem.
Sou mulher forte, de sabedoria conquistada e inacabada, por ansiar mais e mais.
Sou verbo no infinitivo de um ser que arvorei-me seguir em frente de frente para meu espelho: busco e sei quem sou.
Sou fada estrelada, de uma constelação para muito poucos escolhidos vislumbrarem.
Sou a bruxa irrequieta, que diariamente arranca as ervas daninhas dos corações amados, dos filhos encantados.
Sou a Deusa que serpenteia a terra, conhecendo cada encantaria encoberta até chegar à grande Mãe aquática que mostra o infinito do finito do meu ser.
Ana Maria
***
Quando sentimos a polifonia do universo e a composição infinita da verticalidade que nos conduz, já não faz mais sentido falarmos em "autoria" ou qualquer coisa que encarcere a expressão nas fronteiras do exclusivismo.
Ana recebe a inspiração, Flavia e Fatima desenvolvem o tema livremente. Crescemos juntas e te convidamos para integrar esse trio que sonha em ser orquestra.
Se sentir o chamado, deixe sua viagem nos comentários. Aqui, ele não se perde na linha do tempo. Outros podem ler e aumentar essa corrente. "O Poeta não é somente aquele que escreve, mas sobretudo aquele que interpreta."
Comments