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Foto do escritorAna Maria

Consciência Negra 2024


Fogo Nego Bispo


Beleza Zezé Motta


Amor Conceição Evaristo


Lugar de fala Djamila Ribeiro


Saúde

Cida Bento


Pertencimento

Lélia Gonzales


Zumbi, ecoando para além de palmares.

Consciência, minha mente ativa todo dia, posso ser Glória Maria!


Emicida Tudo que nós tem é nois


Angela Davis,

Negra pantera na luta por 


Direitos.


Equidade,


Viver com liberdade e igualdade de oportunidades.


Uma nova forma de enxergar, assim aprendemos a valorizar.

Nossa história de formação essencial ao Brasil.

Herança africana que pulsa no samba, na arte e em tudo que é parte.


Em seu quarto de despejo, Carolina impulsiona Ana Maria Gonçalves a perceber que o defeito de cor, hoje, desfila com orgulho e pulsa com fervor,


Grada Kilomba pelo direito de ser humana

e nessa época 6x1 não vai ganhar, resistência posta iremos criar. 

O patriarcado não mais nos matará.


Em nós, o sol de esperança, vamos aos montes, outra cultura padronizar.


Dito isso, hoje me permito ser mais que dançarina e mulata a sambar,


me faço Cientista tenho teoria a contar,

pois dentro da Folia, ver Reis a cantar.

Poeta sincera, história memória do futuro que em minha potência ancestral 

me permito acessar.

Vamos juntos?

Abre as asas, menino



Livre estas.



ana maria 

quem tem um amigo, tem tudo!  




Fogo!...Queimaram Palmares,

Nasceu Canudos.

Fogo!...Queimaram Canudos,

Nasceu Caldeirões.

Fogo!...Queimaram Caldeirões,

Nasceu Pau de Colher.

Fogo!...Queimaram Pau de Colher...

E nasceram, e nascerão tantas outras comunidades

que os vão cansar se continuarem queimando


Porque mesmo que queimem a escrita,

Não queimarão a oralidade.

Mesmo que queimem os símbolos,

Não queimarão os significados.

Mesmo queimando o nosso povo,

Não queimarão a ancestralidade.


Emicida

_______________________

Falar de consciência para mim tem a ver com acessar uma leveza interior, de descobrir algo que foi velado e é esse véu, por si, só traz uma angústia, um aperto no peito como se não conhecêssemos a nós mesmos, como se tivesse tudo errado. Quantas vezes não nos pareceu inadequado ser quem somos? Quantas vezes, ao olhar no espelho, o reflexo não trouxe reverberações positivas?

Esse lugar de ter um dia para se ter a consciência pode ser visto como um dia de reconhecer o luto, reconhecer que nossos passos vêm de longe e reconhecer que todos os dias são pretos na pele de quem habita.

O que a gente pode fazer enquanto estratégia coletiva de sonhos? Primeiramente, nos tratar bem, reconhecer a nossa diversidade e a nossa beleza interior, o nosso potencial de fazer simplesmente tudo o que a gente quiser, é importante ter consciência para falar coisas boas para a Mãe Terra, para essa cosmovisão que observa cada ser da natureza como uma entidade e, hoje, o que eu gostaria de trazer para que a gente possa observar é a constatação do tanto de repetição que tivemos com o objetivo de dominação para estarmos do jeito que a gente está hoje em dia e o tanto de repetição devemos trazer para modificar esse pensamento destrutivo de desigualdade racial. 


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