
A vez é do Louro e quem ganha os presentes sou eu.

Conheci Maria há três anos. Ian realizava assistência técnica para João, que tinha uma plantação de Louro e criação de carneiro. Pedi a ele que me vendesse uma parte para fazer a destilação.
Todo ano fazemos essa parceria, mas eu, sempre na correria, não conhecia a Maria. Ela falava comigo pelo telefone, colhia e eu chegava nos momentos em que ela não estava.
No dia da festa da padroeira, Maria, ao ver as crianças e Ian, imaginou que a Ana era eu. Estávamos uma do lado da outra.

Nas outras vezes que fui em busca dos produtos de Maria (sebo de carneiro, carne e louro), conheci sua neta Francilene.

Eles moram na comunidade de Pedra Aguda, lugar belíssimo aqui da Região.

Maria, nesse momento, assume os cuidados com as criações e as plantações. No meu sentir, uma mulher forte e com brilho no olhar.

Sua neta sempre acompanha a avó e me confessa que, ao crescer, quer se tornar uma boiadeira!

Hoje essa é a história do louro,
Maria, as mulheres e os netinhos.
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